Representantes de empresas e sindicatos de Itajaí e da região, além de profissionais do SESI e SENAI estiveram reunidos para discutir a segurança, a saúde e o meio ambiente na gestão, de novos projetos. O evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC, através da vice-presidência regional; Com o apoio da Confederação Nacional da Indústria – CNI, Sebrae, Sinduscon de Itajaí e SINCONAVIN, teve como objetivo conscientizar empresários sobre ferramentas de gestão de projetos e impactos da gestão na empresas, além das vantagens competitivas através da adoção de medidas simples, porém eficazes para a indústria.
“A FIESC contribui com ações como essa, pois representamos a indústria e buscamos sempre ações que possam torná-la novamente, forte e competitiva”, destacou o presidente regional da Federação na Foz do rio Itajaí, Maurício Cesar Pereira.
O encontro foi ministrado pelo engenheiro de segurança no trabalho, consultor e desenvolvedor de projetos voltados a gestão, pelo Programa de Desenvolvimento do Associativismo da CNI, Gustavo Werner. Segundo ele, o ponto principal foi conseguir identificar quais as etapas do projeto e onde podem ser aplicados os conceitos em cada etapa, desta maneira, mais adiante, o empresário poderá verificar uma redução de custos e também um maior desempenho no gerenciamento de riscos do projeto.
“As empresas normalmente já possuem métodos de gestão de projetos, mas quando a gente tem acesso às práticas de gerenciamento alguns detalhes ficam escondidos que a gente não vê nos cursos, daí a importância de aplicar a gestão de saúde, segurança e meio ambiente, também na gestão de projetos”, lembrou o consultor.
Ainda segundo Gustavo Werner, as empresas esquecem de fazer um planejamento, principalmente nas fases iniciais dos projetos. Sendo assim, é fundamental ter “um bom gerenciamento de projetos, implementar dentro das empresas procedimentos que façam com que os funcionários respeitem cada etapa e planejem de forma que conjunta com todas as áreas, evitando falhas lá na frente que, mais tarde, vão impactar em custos dentro do desenvolvimento do projeto”.
“Essas falhas resultantes da falta de planejamento vão gerar custos com pessoas, com acidentes, manutenção com retrabalho em alguns pontos que podem estar sendo executados erroneamente e tudo isso impacta no cliente e no custo da obra também”, explica Werner.
Para o executivo do Sindicato da Indústria da Construção Naval, Leonardo Campos Freitas, o curso foi de extrema valia, pois lembrou da importância do planejamento, que traz redução de custos, melhora a segurança no trabalho e, consequentemente , gera menor custo para a empresa e maior lucratividade.
“Podemos citar como exemplo a aplicação de um planejamento conjunto, na construção das corvetas que serão construídas em Itajaí, pois podemos passar aos associados do sindicato a necessidade de planejamento e tudo que trará de benefícios para as empresas envolvidas”, destacou.