Fabricado em Santa Catarina, iate de quase 100 pés é o maior barco em fibra produzido em série no país

Ferretti 1000. Foto: Victor Santos/ Revista Náutica

Um barco gigante com pedigree europeu feito totalmente em solo catarinense. Com quase 100 pés (mais de 30 metros de comprimento), o suntuoso iate Ferretti 1000 conheceu as águas pela primeira vez a caminho do Marina Itajaí Boat Show 2025.

Tido como o maior barco de fibra produzido em série no Brasil, a novidade do Grupo Okean atraca no maior evento náutico do Sul do Brasil com sensação de dever cumprido. Roberto Paião, CEO do Okean Yachts — que tem fábrica em Itajaí –, ressaltou o fato de um iate tão “imponente” ser produzido em terras brasileiras.

Roberto Paião, CEO da Okean Yachts. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica

[O barco representa] o potencial da indústria náutica e a qualidade que nós somos capazes de produzir aqui no Brasil– afirmou Paião

O CEO afirmou, ainda, que o Brasil tem total condições de competir no mercado náutico com qualquer produto e em qualquer lugar do mundo, destacando a qualidade dos trabalhadores e o desenvolvimento náutico no país. E nada melhor que um barco de quase 100 pés para provar isso.

De cima para baixo: Ferretti 1000, Ferretti 850, Ferretti 670 e Grupo Okean 52. Foto: Victor Santos/ Revista Náutica

Não existem máquinas, equipamentos e processos automáticos. É a manualidade, a arte, o artesanal, a alta qualificação de mão-de-obra e muitas horas na construção– destaca o CEO

“Estamos extremamente orgulhosos e o momento coroa isso: o Marina Itajaí Boat Show, para nós, que estamos em Itajaí, é extremamente relevante”, completou. Vale ressaltar que o Brasil é o único país fora da Itália autorizado a fabricar as embarcações da Ferretti Yachts.

Não é apenas o tamanho

Os pontos altos da Ferretti 1000 ultrapassam as grandes proporções. Roberto Paião ressalta as integrações entre a popa e a praça de popa, além do flybridge, que oferece 55 m² de área útil e acesso direto à proa. Na parte interna ainda há trechos envidraçados e mobílias de alto-padrão.

Okean 52, Ferretti 670, Ferretti 850 e Ferretti 1000. Foto: Victor Santos/ Revista Náutica

O CEO da marca também destacou o volume do iate, que embora já intimide pelo tamanho, utiliza todos os espaços possíveis da embarcação. Para tudo isso ainda entregar potência na navegação, a propulsão fica encarregada pela dupla motorização MTU 16V 2000 M96L.

 

Tamanhas qualidades não apenas encheram os olhos dos visitantes da Marina Itajaí, como também esvaziaram os bolsos de admiradores. Segundo Paião, já no primeiro dia de Boat Show, o iate rendeu três vendas — com uma quarta em negociação.

Estande da Ferretti Yachts. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica

Mais do que vender, o dono do estaleiro destaca a importância de criar potenciais clientes — objetivo ideal para se ter no Marina Itajaí Boat Show.

É um momento de branding, de mostrar a nossa cara ao mundo– disse Roberto Paião

Além da Ferretti 1000, a marca levou outros quatro modelos ao evento: Ferretti 850, Ferretti 670 e a Okean 52.

FONTE: NÁUTICA